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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Reynaldo Gianecchini se recupera bem.

Um dos temores da família do ator Reynaldo Gianecchini era de que seu organismo não se adaptasse bem aos medicamentos da quimioterapia. O periódico informa que a preocupação dos parentes parecia afastada na quarta-feira (24).
De acordo com a publicação, ele se recuperava bem também de uma intervenção a que foi submetido depois de ter uma veia perfurada na instalação de um cateter, na semana passada. Além de ser transferido para a UTI, como noticiado, o ator teve que retirar coágulos de sangue que se abrigaram entre as pleuras que envolvem o pulmão e que poderiam virar grave foco de infecção.
Gianecchini está internado desde o fim de julho no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele foi diagnosticado com linfoma. A primeira sessão de quimioterapia aconteceu na segunda-feira (22).
Por conta do tratamento, a temporada peça "Cruel", em que atuava, foi cancelada. Ele também não participará do musical "Cabaret", que protagonizaria ao lado de Claudia RaiaTipo agressivo
O linfoma T angioimunoblástico afeta o sistema imunológico, comprometendo as células de defesa do organismo presentes nos gânglios linfáticos, e deixa o indivíduo propenso a infecções. Entre os subtipos de linfoma não-Hodgkin, esse é mais raro, ocorre entre 10% e 15% dos casos, e é muito agressivo, podendo espalhar-se mais rapidamente por meio da linfa, líquido que conduz as células de defesa por todo o corpo.

Tratamento intenso
A quimioterapia deve ser iniciada logo após o diagnóstico, pois a doença tende a se espalhar rapidamente, inclusive para a medula óssea. O tratamento dura cerca de seis meses e utiliza-se da combinação de drogas chamada R-Chop, com quatro compostos que atuam principalmente no controle da proliferação celular e da reação inflamatória, combinados a um quinto, que é uma espécie de anticorpo sintético que ataca somente células tumorais e não células saudáveis. Há grande probabilidade de o tratamento ser consolidado, ao final, com transplante autólogo de medula óssea, ou seja, com material do próprio paciente.

Reações
Queda de cabelo, náuseas, vômitos, irritação da mucosa oral e do tubo digestivo, que podem causar cólicas e diarreias, são reações comuns ao tratamento. Na maioria dos casos, a diminuição dos glóbulos brancos causada pela quimioterapia acaba favorecendo o risco de infecção e sangramento, já que muitas vezes as drogas atacam a célula normal, não só a doente. Os médicos em geral orientam o paciente a colher sêmen antes da quimioterapia – caso queira ter filhos posteriormente –, pois o tratamento também pode ocasionar a diminuição dos espermatozoides e infertilidade.

Resultados positivos
Doença geralmente diagnosticada em idosos, o fato de o paciente ser jovem pode ser uma vantagem no caso do linfoma não-Hodgkin, devido à possibilidade de se estabelecer um tratamento bem mais intenso. Os resultados positivos após a químio podem chegar a 60%, com remissões prolongadas.

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