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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Explosão centro do RJ - Imagens do momento.


Vista da Praça Tiradentes. A região está isolada
De acordo com o Centro de Operações Rio, o trânsito foi interditado na Rua Visconde do Rio Branco, na altura da Praça Tiradentes

Mapa Explosão no Rio Valendo (Foto: Arte/G1)
Um dos feridos na explosão que ocorreu dentro de uma lanchonete no Centro do Rio, na manhã desta quinta-feira (13), saiu à revelia do Hospital Souza Aguiar, também no Centro, onde estava internado.

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, ele teve ferimentos leves na perna. Ele foi levado pelo Corpo de Bombeiros e recebeu atendimento. O paciente iria receber alta, mas saiu antes de ser liberado.

Outros quatro feridos na explosão permanecem internadas em hospitais no Rio, de acordo com a Secretaria municipal de Saúde. Três pessoas morreram e ao todo 17 se feriram no acidente.
O dono da lanchonete estaria internado no Hospital Quinta D´Or, em São Cristõvão, na Zona Norte do Rio. No entanto, a assessoria de imprensa do hospital informou que a família não autorizou divulgar informações sobre o paciente.
Bruno Castro, advogado do dono da lanchonete, disse que seu cliente está internado à base de sedativos. "Ele está impossibilitado de falar, sedado e hospitalizado. Eu vim acompanhar o caso e prestar ajuda", disse ele mais cedo no local do acidente.

Três estão em estado grave, e um deles em observação. Uma garçonete, de 18 anos, internada no Souza Aguiar, passou por mais de seis horas de cirurgia. De acordo com os médicos da unidade, ela teve trauma no abdômen, lesão ortopédica e vascular na perna e traumatismo craniano.

Um homem, que seria auxiliar de cozinha, passou por cirurgia de quatro horas no mesmo hospital. Ele teve lesão vascular e ortopédica, fraturas no quadril e tórax e traumatismo craniano.

Internado no Miguel Couto, outro homem, que também seria funcionário do local, teve cortes profundos no pescoço e traumatismo craniano. Os três estão no Centro de Tratamento Intensivo das unidades.
Internado no Miguel Couto, outro homem, que também seria funcionário do local, teve cortes profundos no pescoço e traumatismo craniano. Os três estão no Centro de Tratamento Intensivo das unidades.

Câmera registrou explosãoUma câmera de monitoramento da Prefeitura do Rio registrou o momento da explosão ocorrida em uma lanchonete no Centro da capital fluminense. No começo da tarde, os bombeiros encerraram as buscas nos escombros.

O relato de funcionários e a vistoria realizada por bombeiros e técnicos da Defesa Civil apontam para a hipótese de que um vazamento de gás tenha causado a explosão. O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou que a lanchonete não tinha autorização para utilizar gás combustível e não tinha todos os papéis necessários para seu funcionamento.

“A edificação não foi aprovada para utilização de gás combustível, seja sob a forma de cilindros de GLP ou canalizado de rua, não sendo admitido abastecimento de qualquer tipo de gás combustível sem prévia autorização", diz o laudo dos bombeiros.

A Companhia Distribuidora de Gás do Rio (CEG) informou, por meio de nota, que "desde 1961 não fornece gás canalizado para o prédio".

Oito andares atingidos
A lanchonete Filé Carioca funcionava em um prédio de onze andares. Com o impacto da explosão, oito andares foram atingidos. O estabelecimento fica na Praça Tiradentes, na Rua da Carioca. Os três mortos foram identificados como Matheus Macedo de Andrade, de 19 anos, o chef de cozinha da lanchonete Filé Carioca, Severino Antônio, e o sushiman Josimar.

O depoimento de uma testemunha para a Polícia Civil aponta para a possibilidade de que a explosão tenha ocorrido após um cigarro ser acendido dentro do prédio. As imagens registradas logo após o acidente mostram a praça tomada pela poeira e fumaça.


'É um cenário de guerra. Pessoas foram arremessadas a cinco metros', disse o cabo Dielson da Silva Evangelista
Após vistoria nesta manhã ao prédio, o comandante dos Bombeiros lembrou que na quarta-feira foi feriado e o gás pode ter se acumulado no ambiente fechado. "Hoje pela manhã, na abertura das lojas, esse gás encontrou fonte de ignição e a velocidade de queima é muito grande", avaliou o comandante. Ele acredita que o prédio deva ficar interditado por pelo menos mais dois dias.
 
 
 

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